domingo, 21 de junho de 2009

O dia em que o sol desabou

Malditos segundos. 43 segundos apenas, suficientes para acabar com milhões de sonhos, medos, alegrias... vidas. Todos ali, cumprindo suas rotinas; vivendo. De repente, uma luz, forte e incontrolável; a útima imagem que muitos olhos enxergaram. Então vem o cogumelo, fazendo o sol sumir e tudo virar pó. Oh, há sobreviventes. Cheios de queimaduras, escoliações e sede; muita sede. E como um milagre,veio a chuva, lavando o que outrora foi uma cidade , agora é só um amontoado de corpos e poeira; matando a sede dos que resistiram. Mas a chuva não era um alívio; era o início de um mal que perdura até hoje: as gotas eram carregadas de radioatividade, causando enfermidades nos que entraram em contato com ela. Veneno negro. Mais mortes. Mas ainda há sobreviventes; no sistema de contentamento eles deviam alegrar-se por estarem vivos. Mas de que vale viver vendo todos que você ama mortos? De que vale a vida sem o amor? Aquele ataque nuclear acabou com a vida de todos, até dos que sobreviveram. O dia 6 de agosto de 1945 nunca mais será esquecido. A luz jamais se apagará.

.

Desculpem-me todos. Não sei conciliar aulas, milhões de assuntos, provas e postagens. Mas encontrei algum tempo para fazê-lo. E as aulas estão acabando. Finalmente.