quinta-feira, 28 de maio de 2009

Paulo Coelho


"Perguntei se fazia sentido ensinar o que não se sabe.
-Alguém lhe ensinou a amar alguma vez?- foi sua resposta

Será que ela estava lendo meus pensamentos?

-E mesmo assim, como qualquer ser humano, você é capaz disso. Como aprendeu? Não aprendeu: Acredita. Acredita, e portanto ama."

[...]

"Foi a única vez que eu ousei perguntar-lhe: "Porque me ama?".
Ela respondeu:"Não sei e não tenho o menor interesse em saber".
Agora, ao concluir todas estas páginas, acho que encontrei a resposta na sua conversa com o tal jornalista.

O amor é."


Trechos de "A bruxa de Portobello", romance de Paulo Coelho.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mafalda *-*

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...

domingo, 24 de maio de 2009

Fernado Pessoa (Álvaro de Campos)

"O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso."
"Não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é(E se soubessem quem é, o que saberiam?)[...]Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos![...]Serei sempre o que não nasceu para isso;Serei sempre só o que tinha qualidades[...]Crer em mim? Não, nem em nada."

sábado, 23 de maio de 2009

Amor

O amor é a verdade sublime; tudo sofre, tudo suporta; espera, não se cansa; não muda; chega até a ser ridículo, pois por mais que tente-se, é impossível ignorá-lo e, concomitantemente, ele é um sentimento tão indecifrável e indefinível que alguns preferem negar sua existência... talvez por falta de fatos concretos, mas só o que sabe-se sobre o amor é justamente que nada sabe-se.

Chuva


A chuva cai; molha tudo e todos. Forte, incontrolável, fria; Avassaladoramente inflexível ela desce na perpendicularidade de nossas mágoas, lavando-as, porém não conseguindo a proeza de apagá-las.

Fato

O efêmero é belo, é desejável; tudo que fica trivial desvaloriza, perde totalmente o encanto.