quarta-feira, 15 de julho de 2009

Aquela que vem do mar


Eu, a romancista prolixa do século XIX;

Ela, a realista.

E, ainda assim consigo amá-la; até porque é impossível não fazê-lo.

A minha amiga "boazinha". Aquela que, pode estar sofrendo como for, mas sempre está ali para te ajudar com seus conselhos infalíveis. A que sempre se apaixona pelo cara errado. A que, muitas vezes, é tachada de mimada; de chata; de antissocial, mas apesar de parecer inabalável, é só uma criança tentando encontrar seu lugar no mundo. A que sempre está pronta para enchugar teu pranto. A que tem a íris meio avermelhada.

A que é perfeita exatamente da forma que é, mas quer mudar para parar de sofrer. E eu te digo: Não é você quem deve mudar. São esses garotos idiotas e imaturos; Essas "amigas" dissimuladas e volúveis que você tem; Esse mundo mudo. Não você.
Amo-te.

A sétima palavra mais difícil de traduzir


A saudade é como o Ciano: É impossível reproduzí-la fielmente no papel, ou onde quer que seja.
E isso é tudo que eu ouso expressar sobre ela.
Saudade não é olhar pro lado e dizer: "Se foi". É olhar pro lado e peguntar: "Cadê?".
Lucas Silveira

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Um dia você aprende...

É íncrível a capacidade que o ser humano tem de aprender, não acha? Pena que alguns não façam o devido uso dessa capacidade...

Coisas que aprendi ultimamente (acho...) e que se todos soubessem, tudo seria mais fácil:

- Que não importa o quanto certas coisas são importantes para você, tem gente que não dá a mínima e você sabe que é difícil convencê-las do contrário ( mas continue tentando...);
- Que não se pode exigir o amor de ninguém. O máximo que podemos fazer é darmos boas razões para que gostem de nós e a vida se encarregará do resto;
- Que podemos ir além dos limites impostos por nós mesmos;
- Que é preciso escolher entre controlar seu pensamento ou ser controlado por ele;
- Que perdoar exige muita prática;
- Que temos o direito de irritar-nos, mas não o de sermos cruéis;
- Que a palavra "AMOR" perde o sentido quando usada sem critério;
- Que devemos sempre "usar filtro solar"( http://www.youtube.com/watch?v=I3A7xAIFfKs);
- Que os objetos têm sentimentos;
- Que falar sozinho às vezes ajuda ( não sou louca, tá?);
- Que seus amigos e você podem fazer qualquer coisa; ou nada, e terem bons momentos juntos;
- E que, acima de tudo, o importante é viver. Viver e acreditar.

Shh!

Silêncio. Tão confortante. Principalmente quando há algumas horas atrás você encontrava-se num lugar abarrotado de gente. Oh, céus. De onde vêm todas aquelas pessoas? E que barulho elas fazem... crianças chorando; pessoas conversando (gritando, até); TVs ligadas no volume máximo, com o objetivo de sobresair-se diante dos outros ruídos; talheres e pratos... condições propícias para levar qualquer mortal à loucura. E agora o silêncio. Salvo sob as batidas regulares do meu coração. Tum-tum tum-tum tum-tum. Isso acalma. Traz inspiração. Acalenta. Adormece.
" O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto." William Shakespeare